Jogador será avaliado por suposta manipulação de cartão amarelo em partida de 2023 contra o Santos
Bruno Henrique em ação pelo Flamengo — Foto: André Durão
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) confirmou, nesta quarta-feira, a data do julgamento de Bruno Henrique, atacante do Flamengo. O atleta será julgado no dia 4 de setembro, às 9h (de Brasília), na sede do tribunal no Centro do Rio de Janeiro. A acusação aponta que o jogador teria forçado um cartão amarelo em 2023, no duelo contra o Santos, no estádio Mané Garrincha, para beneficiar apostadores. Caso seja considerado culpado, o atacante pode enfrentar até dois anos de suspensão.
Além de Bruno Henrique, também foram denunciados Wander Nunes Pinto Júnior (irmão do jogador), Andryl Sales Nascimento dos Reis, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, todos apontados nas investigações como próximos a Wander. Já Ludymilla Araújo Lima (esposa de Wander) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima do atleta), que também teriam realizado apostas, ficaram de fora da denúncia final.
A Procuradoria do STJD enquadrou Bruno Henrique em diversos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): 243, §1º; 243-A, parágrafo único; 184; e 191, III, além do artigo 65, II, III e V do regulamento geral de competições da CBF de 2023. As possíveis punições somam desde multas que podem chegar a R$ 100 mil, até suspensões que variam de 360 a 720 dias, ou de 12 a 24 partidas.
Mesmo após a denúncia, feita no início de agosto, Bruno Henrique seguiu normalmente em campo pelo Flamengo. O atacante, inclusive, marcou gol na goleada por 8 a 0 sobre o Vitória, e deve estar à disposição para o confronto contra o Grêmio, neste domingo, às 16h, no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão. O torneio só retorna no dia 13 de setembro por conta da Data Fifa.
A defesa de Bruno Henrique se manifestou em nota quando a denúncia veio a público:
— Bruno Henrique foi punido com cartão em um lance em que, obviamente, sequer falta houve. É absurda a alegação de que tomar um cartão nesse lance, em que sequer falta houve, tinha como objetivo influenciar no resultado da partida ou do campeonato que estava em disputa. O próprio STJD já havia antes arquivado o caso que se baseava nas mesmas alegações e a Defesa do atleta demonstrará que a nova acusação também merece ter esse mesmo desfecho.
✦ Fonte – Jogo de Hoje 360°