Com dois tentos contra o Sport, argentino chega a 13 na temporada e assume liderança de gols no Brasileirão e na Sul-Americana, após se destacar também no Carioca
Vegetti marcou os dois gols do Vasco no primeiro tempo da partida com o Sport pelo Brasileiro 2025 — Foto: André Durão
Quando o Vasco entra em campo, os torcedores já sabem: há grandes chances de Pablo Vegetti balançar as redes. Neste sábado, não foi diferente. Com dois gols sobre o Sport, em São Januário, o atacante argentino alcançou a marca de 13 gols em 17 jogos disputados em 2025. Depois de terminar o Campeonato Carioca como artilheiro, com seis gols, Vegetti lidera agora a artilharia do Brasileirão (3 gols) e também da Sul-Americana (3 gols), essa última ao lado de Germán Cano, do Fluminense, e mais dois jogadores.
— A meta é que cada gol que eu faça sirva para que o Vasco conquiste uma vitória. Essa é a meta (risos). Se eu não fizer gol, o Vasco vencendo já é muito importante. Fazer gol faz parte do meu trabalho, eu trabalho para isso, para dar tranquilidade ao meu time e aos meus companheiros. Falo sempre, sem eles eu não poderia fazer os gols que eu faço — disse Vegetti na zona mista, e resumiu em seguida:
"Meu trabalho é fazer gol, mas eu sempre quero que o Vasco ganhe. Uma coisa leva à outra".
O momento é tão bom que Vegetti marcou seis vezes nos últimos cinco compromissos da equipe na temporada. Desde que chegou ao Cruzmaltino, em agosto de 2023, ele soma 46 gols em 92 partidas. Questionado sobre o status de ídolo entre os torcedores, o argentino foi cauteloso:
— Eu sigo pensando o mesmo, que para se tornar ídolo tem que primeiro ganhar título. Eu gostaria muito de conquistar um título com essa camisa, sei que é difícil. Eu não trabalho para me tornar ídolo, eu trabalho para que as coisas deem certo dentro de campo, para que todo mundo fique feliz. É uma camisa que tem muita pressão, a gente quando ganha se sente muito aliviado. Eu não trabalho para me tornar ídolo, eu trabalho para ajudar meus companheiros, para ajudar o Vasco e para que as coisas deem certo — concluiu.
Discussão sobre o segundo gol
O segundo gol da partida gerou debate. Jogadores do Sport reclamaram de uma possível falta de Vegetti sobre o zagueiro Lucas Cunha. O árbitro Wilton Pereira Sampaio consultou o VAR, mas manteve o gol. No programa "Troca de Passes", o comentarista PC de Oliveira avaliou que o lance deveria ter sido anulado. Vegetti, por sua vez, discorda:
"Não acho que foi falta. Foi uma disputa pela bola, ele faz um movimento para trás, sente o contato e se deixa cair no chão", afirmou.
— Minha única intenção é pegar a bola, não faço nenhum movimento raro. Mas é futebol, jogo de contato. Você tem contato permanente. Acho que foi uma decisão muito acertada do juiz. Porque senão temos que cabecear com as mãos para trás, o que é muito difícil (risos). Ele não quer disputar a bola, está de costas, eu de frente vou disputar a bola. Considero que não foi falta — finalizou o camisa 99.
Fonte: Jogo de Hoje 360