Apesar da possibilidade de cruzamento com o PSG nas fases seguintes, técnico do Real Madrid afirma que prioridade é vencer o Salzburg e garantir o topo do Grupo H
Xabi Alonso, técnico do Real Madrid — Foto: Franck FIFE / AFP
Para o Real Madrid, pensar em adversários futuros não está em pauta. Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, véspera do confronto direto contra o FC Salzburg, o treinador Xabi Alonso deixou claro que o objetivo do time merengue é garantir a liderança do Grupo H — mesmo que isso signifique cair no mesmo lado da chave que o Paris Saint-Germain no mata-mata.
"Não é uma boa ideia pensar em não ganhar. Não é uma boa mensagem e não está na cabeça de ninguém", afirmou Alonso, reforçando a mentalidade competitiva do elenco.
Com ambas as equipes somando quatro pontos — o Real em vantagem pelo saldo de gols —, o duelo decisivo na Filadélfia promete ser acirrado. Uma derrota pode custar caro: se o Al-Hilal, terceiro com dois pontos, vencer o eliminado Pachuca em Nashville, o perdedor da partida pode se despedir precocemente do Mundial.
O possível confronto com o PSG nas quartas de final foi levantado na coletiva, mas o treinador minimizou qualquer impacto desse cenário na preparação para o jogo.
"Eu vi o chaveamento (do mata-mata), não sou cego, mas vamos entrar para ganhar", declarou Alonso.
Independentemente da posição final no grupo, o Real Madrid já sabe que terá um desafio de peso pela frente nas oitavas: um confronto europeu de alto nível contra Manchester City ou Juventus, classificados no Grupo G.
Para esse compromisso, Xabi Alonso tem esperança de contar com Kylian Mbappé. Recuperando-se de uma gastroenterite que o afastou da primeira fase, o atacante francês já voltou aos treinos, mas ainda não está liberado para o duelo desta quinta-feira.
"Fiquei feliz de vê-lo em campo, está bem, mas não o suficiente para jogar com o nível que vamos precisar. Melhor estar disponível para as oitavas", afirmou.
Enquanto isso, a responsabilidade ofensiva permanece com o jovem Gonzalo García. No entanto, o treinador cogita alternativas mais experientes, como Brahim Díaz e o brasileiro Rodrygo, que teve participação limitada nas primeiras rodadas.
"Vejo o Rodrygo bem, com vontade. Não ter entrado no outro jogo foi decisão técnica, ele continua sendo importante e vamos precisar dele no Mundial. É um jogador especial e terá um bom papel", destacou Alonso.
Fonte: Jogo de Hoje